3/11/2010

Gaiolas da Vida



Aves piam, olhando atentas o som inundando a natureza,
a beleza calma dos amantes em seus beijos, o olhar saudoso
da idosa senhora que lentamente passava, as sombras das
majestosas árvores com suas folhas planando onduladas a melodia.

Um cantar distante, e as aves correspondem, reverberando
um uníssono convite aos céus para explorar paisagens,
jardins florestas, naturezas ricas de belezas e perigos, onde
razões e sentimentos se imiscuem num único desejo de comunhão de liberdade.

E o tombo, as asas esbarram gaiolas e grades ofuscando suas
índoles e crenças, impotentes aos ventos que esperanças, luzes
e mistérios trazem e levam distantes, encolhendo e inibindo
as mais intimas, puras e vivas vontades de livre voar!

[2009/fev/15]

["siafa" - Gaiola Aberta - tirado de http://siafa.arteblog.com.br/119826/GAIOLA-ABERTA/]

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido Arthur! Lindo poema! Parabéns e continue, o mundo e sua realidade não pode calar nossos sentimentos!😊👏👏👏

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